terça-feira, 27 de agosto de 2013

Manifestações levam a presidente ao Congresso


      Devido as intensas manifestações nas galerias ( tudo isso pelo "acordar" que o país deu), a sessão do Congresso Nacional destinada a análise dos vetos da Presidente Dilma Rousseff foi encerrada pouco antes das 22 horas desta ultima terça-feira (20). O resultado, divulgado durante a madrugada, só veio a confirmar a vitória do Governo, pois  foram mantidos todos os vetos que estavam em análise, sobre a Lei do ato médico. A autonomia das profissões da saúde então mantida, o que vem a valorizar o trabalho das equipes multiprofissionais no âmbito da saúde e a integralidade das ações.


    Para o Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, a manutenção dos vetos da Presidente, pelo Congresso, foi uma vitória para a  Saúde. “A população carece de serviços de qualidade que, em especial, na Saúde, só podem ser prestados por equipes multidisciplinares. Não se faz saúde só com médicos, como não se faz somente com enfermeiros ou farmacêuticos”, comentou o dirigente, defensor da classe farmacêutica.


    Walter Jorge João , também afirmou que todas as justificativas dadas aos vetos, pelo Poder Executivo, foram no sentido de valorizar os serviços e os profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). “Parabéns à Presidente Dilma Rousseff, Deputados e Senadores que tiveram a sensibilidade de garantir, em lei, a autonomia dos diversos profissionais da saúde e se mantiveram afinados com os princípios do SUS ”, destacou o Presidente do CFF.


   A Lei que disciplina o exercício da Medicina teve dez itens vetados pelo Poder Executivo. Um dos mais polêmicos é o artigo que permite somente aos médicos fazer diagnósticos e prescrições terapêuticas. Além disso, outros assuntos estavam em pauta, como a competência profissional para exercer cargo de direção e chefia de serviços médicos e hospitalares. Histórico – no dia 10 de julho de 2013, a Presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que define o exercício da Medicina no País, o chamado Ato Médico. Desde de entao diversas classes da área da saúde vem protestando e  levantando debates sobre o assunto.                                         
Fonte : Conselho Regional de Farmácia


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