Desenvolvido pela Faculdade de medicina da USP,
um implante intraocular promete melhorar a visão de pacientes com doenças da
retina que possam levar a cegueira. Com um tamanho muito pequeno, composto de
um componente biodegradável (PLGA) e a Dexametasona, um corticosteroide; o
dispositivo é implantado dentro do olho, utilizando a tecnologia de liberação
prolongada de medicamento. Em 6 meses, ele se dissolve, sem a necessidade de
utilizar colirios e medicamentos orais para este fim durante o período.
O implante, resultado de dez anos de
pesquisas, foi testado em 10 pacientes que participaram do primeiro estudo
clínico da nova técnica.
Os resultados mostraram que o implante age em
doenças vasculares da retina que levam à redução da visão e várias doenças como
edema de macula, retinopatia diabética, inflamação da úvea, degeneracao
macular, toxoplasmose ocular e outras.
Além dos olhos
A técnica é muito versátil, e poderá ser aplicada
em outras terapias além de doenças da retina, como o tratamento de doenças em
outros órgãos e tecidos do corpo para evitar efeitos adversos de medicamentos.
Os pesquisadores prosseguirão para a segunda
parte da fase de estudos, cujo início está previsto para janeiro de 2014, onde
não há ainda previsão para início da comercialização, mas os testes clínicos em
pacientes estão em fase avançada, o que constitui um pré-requisito para sua
liberação.
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