A utilização de medicamentos para combater doenças e outros males é um dos tratamentos mais comuns indicados para a população. O problema é que muitos remédios acabam provocando efeitos colaterais, a curto ou longo prazo, reduzindo o custo benefício. Considera-se o uso de plantas medicinais para cura ser muito mais seguro.
Segundo a RDC n°48 de 16 de março de 2004 da Anvisa fitoterápicos é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmácologicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ouensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. E Segundo a OMS, os medicamentos fitoterápicos são aqueles preparados com substâncias ativas presentes na planta como um todo, ou em parte dela, na forma de extrato total.
A natureza possui inúmeras substâncias que beneficiam a saúde e por isso a chamada fitoterapia.A fitoterapia pode ser definida como um tratamento que utiliza plantas medicinais em diferentes modos de preparo com o objetivo de promover e recuperar a saúde. A palavra fitoterapia vem do grego, que significa respectivamente ‘tratamento’ e ‘plantas’. Mais apesar desses medicamentos serem feitos através de plantas, esta utilização de elementos naturais, podem ter efeitos colaterais e devem ser usados somente com orientação médica para aproveitar ao máximo os benefícios sem riscos a saúde, pois nem todas as plantas são benéficas ao organismo, e algumas inclusive podem até fazer mal, o acompanhamento de um especialista é fundamental para indicar a substância correta, a prescrição é definida conforme o problema de saúde. Os fitoterápicos são feitos a partir de determinadas partes da planta, como raiz, casca, flores, folhas ou sementes, dependendo da finalidade para qual ela será utilizada. "Algumas vezes é necessário a utilização de mais de um tipo de planta". No Brasil os produtos fitoterápicos são regulamentados desde 2004 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), garantindo a sua qualidade e procedência.
Existem etapas para o desenvolvimento do medicamento através das plantas:
A etapa botânica que refere-se à identificação do material vegetal. Esta etapa é de suma importância, pois diferentes espécies podem ter também efeitos diferentes, também é avaliado a atividade do vegetal, concentração de seus princípios ativos em diferentes épocas e locais de colheita. Um vegetal pode ser confundido com outro muito facilmente. A etapa farmacêutica Determina-se e identifica-se as substâncias de valor no vegetal, assim é criado a forma de preparo correta, garantindo a estabilidade das amostras. A etapa de ensaios biológicos o possível medicamento é testado em ensaios farmacodinâmicos, farmacocinéticos e toxicológicos em animais de laboratório e a etapa clínica esta fase é dividida em quatro seguimentos: na primeira etapa o medicamento é usado em poucas pessoas e são avaliados sua farmacocinética, farmacodinâmica, dosagem e local de aplicação; a segunda etapa testa o medicamento em doentes; a terceira etapa prolonga-se o tempo de uso e na última etapa utiliza-se um número maior de pacientes para confirmar as etapas anteriores.
Para um melhor entendimento sobre os medicamentos fitoterápicos, podem conferir o vídeo falando sobre este tema logo abaixo.
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