quinta-feira, 14 de março de 2013

HÁ REMÉDIOS POPULARES QUE PODEM ACUSAR NO TESTE DO BAFÔMETRO?



  Quando você toma um medicamento,  costuma verificar a composição desse remédio?



 É bom ficar atento: alguns medicamentos contêm álcool em sua forma  e, dependendo da quantidade, podem acusar no teste do bafômetro. Um motorista, detido depois de ser flagrado dirigindo alcoolizado em uma rodovia, alegou que um remédio para o fígado teria mascarado o resultado do bafômetro. O aparelho marcou 1,11 mg/l de ar expelido. O máximo permitido por lei é 0,29 mg/l, observa-se que o margem de erro desse aparelho seja de 0,2 mg/dl.
 Mas você se pergunta , esse tipo de situação é possível? De acordo com o farmacêutico, Carlos Bragança, sim.

Alguns medicamentos chegam a ter teor alcoólico de 38% - superior ao de bebidas populares como as cervejas (entre 4% e 5%, as brasileiras), vinhos (média de 15%), uísques (alguns com 35%).
Entre os violões estão os antissépticos bucais, fortificantes, antianêmicos e relaxantes. Os medicamentos naturais normalmente contêm os maiores teores de álcool, de acordo com Bragança.

"São medicamentos tradicionais, que não exigem receita médica para compra, não são prescritos", disse o farmacêutico.

Temos como exemplo o laxante Olina, vendido regularmente nas farmácias do pais - e bem popular - contém 5,7 ml de álcool a cada 15 ml, o equivalente a uma colher de sopa do medicamento, que é composto por ervas como aloe, angélica, galanga e genciana. Ou seja, 38% de álcool. Na bula, o fabricante indica a ingestão de três doses do laxante por dia: o que equivale a 45 ml.
Outro exemplo é o fortificante Biotônico Fontoura, com 9,5% de teor alcoólico, ou a Maracujina, cuja presença de álcool já foi confirmada por especialistas, mas ainda não detalhada pelo fabricante.

Então pessoal atenção na ingestâo desses medicamentos ( observem as bulas)  e lembrem-se: SE DIRIGIR NÃO BEBA!

FONTE folha do norte

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