Quando você toma um medicamento, costuma verificar a composição desse remédio?
É bom
ficar atento: alguns medicamentos contêm álcool em sua forma e, dependendo da quantidade, podem acusar no
teste do bafômetro. Um motorista, detido depois de ser
flagrado dirigindo alcoolizado em uma rodovia, alegou que
um remédio para o fígado teria mascarado o resultado do bafômetro. O aparelho
marcou 1,11 mg/l de ar expelido. O máximo permitido por lei é 0,29 mg/l, observa-se que o margem de erro desse aparelho seja de 0,2 mg/dl.
Mas você se pergunta , esse
tipo de situação é possível? De acordo com o farmacêutico, Carlos Bragança,
sim.
Alguns medicamentos chegam a ter teor alcoólico de 38% - superior ao de bebidas
populares como as cervejas (entre 4% e 5%, as brasileiras), vinhos (média de
15%), uísques (alguns com 35%).
Entre os violões estão os antissépticos bucais, fortificantes, antianêmicos e
relaxantes. Os medicamentos naturais normalmente contêm os maiores teores de
álcool, de acordo com Bragança.
"São medicamentos tradicionais, que não
exigem receita médica para compra, não são prescritos", disse o farmacêutico.
Temos como exemplo o laxante Olina, vendido regularmente nas farmácias do pais - e bem popular -
contém 5,7 ml de álcool a cada 15 ml, o equivalente a uma colher de sopa do
medicamento, que é composto por ervas como aloe, angélica, galanga e genciana.
Ou seja, 38% de álcool. Na bula, o fabricante indica a ingestão de três doses
do laxante por dia: o que equivale a 45 ml.
Outro exemplo é o fortificante Biotônico
Fontoura, com 9,5% de teor alcoólico, ou a Maracujina, cuja presença de álcool
já foi confirmada por especialistas, mas ainda não detalhada pelo fabricante.
Então pessoal atenção na ingestâo desses medicamentos ( observem as bulas) e lembrem-se: SE DIRIGIR NÃO BEBA!
FONTE folha do norte
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