sábado, 23 de julho de 2016

4 Coisas que Você precisa Saber sobre Ser Perito Criminal em Pernambuco

terça-feira, 5 de julho de 2016

Imagem ilustrativa sobre local de crime

Um bom profissional na área de fotografia forense é muito importante para bons resultados. Nesta foto é possível ver um trabalho realizado por Washington Mello Coruja.


sábado, 30 de novembro de 2013

  Nanotecnologia brasileira melhora medicamento contra                   tuberculose

A rifampicina é um dos agentes antituberculosos ativos mais conhecidos, mas a sua baixa solubilidade faz com que o medicamento seja administrado em altas concentrações e possa provocar efeitos colaterais sérios.
 
A solução pode estar na produção da rifampicina por meio das modernas técnicas da nanotecnologia, segundo pesquisadores da Escola Politécnica da USP e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo).
Usando uma técnica chamada nanoprecipitação e um aparelho microfluídico, conseguiu reduzir o tamanho das partículas do medicamento e melhorar sua taxa de dissolução.
Os resultados promissores acabam de ser publicados pelo periódico científico Journal of Nanomedicine and Nanotechnology.
Foram produzidas partículas de maneira controlada com tamanhos entre 100 nanômetros e 1,2 micrômetro.
Essas nanopartículas apresentaram um perfil amorfo e uma maior taxa de dissolução em comparação com a rifampicina comercial crua.
"Os resultados foram promissores e permitiram compreender melhor o processo de automontagem da rifampicina em dispositivos microfluídicos", afirmou Juliana.
O processo foi patenteado e agora as duas instituições planejam realizar contatos com fabricantes de medicamentos interessados na tecnologia.
Quando for fabricada com nanotecnologia, a rifampicina, usada sobretudo contra a tuberculose poderá ser aplicada em doses menores, preservando os efeitos e evitando os efeitos colaterais

ALZHEIMER PODE SER ESTÁGIO FINAL DO DIABETES TIPO 2

O Mal de Alzheimer pode não ser nada mais do que uma fase tardia do diabetes tipo 2.
A revelação surpreendente vem de uma série de estudos que inicialmente não chamaram muito a atenção por desafiar as teorias mais aceitas pelos cientistas sobre a doença.

Contudo, conforme o número de indícios sobre a conexão entre Alzheimer e diabetes tipo 2 se acumula, as suspeitas "vazaram" por entre os muros da comunidade acadêmica.

TEORIAS FALHAS
Não é uma surpresa total, porque as teorias vigentes sobre Alzheimer não conseguiram avanços em termos de tratamentos ou cura. O que se sabe é que os remédios aprovados Alzheimer não funcionam a contento. Até mesmo exercícios físicos superam os medicamentos na prevenção do Alzheimer. Há cerca de três anos, um pesquisador lançou um manifesto à comunidade científica, clamando por uma nova teoria sobre a Doença de Alzheimer.

As drogas atualmente prescritas visam reduzir os depósitos de placas das proteínas beta-amiloides que se acumulam no cérebro. Estas placas são uma marca visual da doença, mas alguns estudos mostram que as placas de beta-amiloides podem ser uma defesa do cérebro contra a demência, e não sua causa. Além disso, já havia indícios de que o Alzheimer não seria uma doença só do cérebro.

A novidade agora é que os estudos têm indicado uma correlação muito forte entre o diabetes tipo 2, que também causa deterioração cognitiva, e Alzheimer.

ALZHEIMER E DIABETES AVANÇADO
Os cientistas afirmam que já há um "corpo de evidências" significativo de que a doença de Alzheimer seja realmente uma fase tardia do diabetes tipo 2. A notícia pode encarada de duas formas: um caminho seguro para a prevenção da demência, o que é uma ótima notícia, e uma previsão de um número explosivo de novos casos nos próximos anos, o que é uma péssima notícia. Isso porque estima-se que existam hoje 35 milhões de pessoas com Alzheimer. O problema é que estimativas semelhantes contam 270 milhões de pessoas com diabetes tipo 2.

Mas há uma diferença significativa entre os dois aspectos: apesar de décadas de pesquisas, não sabemos praticamente nada sobre o Alzheimer, mas sabemos exatamente como evitar o diabetes tipo 2.

COMO EVITAR O ALZHEIMER
O diabetes tipo 2 é uma doença em grande parte ligada ao estilo de vida, causada pela obesidade, má alimentação e falta de exercícios físicos. Ou seja, ela pode ser prevenida, aliviada e mesmo curada com a adoção de um estilo de vida saudável. Isso traz a esperança de que seja possível começar a prevenir de forma eficaz a doença de Alzheimer. Se a ligação entre o diabetes tipo 2 e o Mal de Alzheimer realmente se confirmar, as razões serão ainda mais fortes para que as pessoas se cuidem, o que poderá ajudar a reverter a onda crescente de obesidade. De fato, boas notícias podem vir de muitas formas - a possibilidade de que a doença de Alzheimer seja "apenas " o diabetes tipo 2 é uma delas.

sábado, 23 de novembro de 2013

UTILIZAÇÃ MEDICINAL DA ERVA DE ALHO DANINHA (Petiveria alliacea)

          A planta conhecida popularmente como Tipi, guiné e por alguns como Erva de alho daninha, devido seu forte odor característico do alho tem por nome científico Petiveria alliacea. É uma planta herbácea perenial que pode ser encontrada em áreas tropicais da América Central e do Sul, Caribe, e África.
         A planta era muito utilizada pelos maias como medicamento e aqui no Brasil usada em rituais religiosos afro-brasileiros.
          Conhecida com mucura na Amazônia Peruana, e é usada como parte de um banho herbáceo contra feitiçaria,  no Peru e no Brasil. Na medicina popular brasileira é considerada antiespasmódica, diurética, emenagoga, estimulante, e sudorífica; e é empregada em casos de hidropisia, artrite, deficiência de memória e para induzir abortos (QUEIROZ et al., 2000).
          A raiz é considerada anestésica e analgésica e pode ser usada na forma de cataplasma para dor de cabeça, dores reumáticas e outros tipos de dores além da indicação de seu uso como inseticida.
CURIOSIDADE: O tipí foi usado no Brasil para malária e reumatismo.
         A qualidade dos compostos varia nas diversas partes da planta. Os compostos primários encontrados no óleo essencial das raízes incluem: benzaldeído, dibenzil dissulfeto, dibenzil trissulfeto, e cis- e trans-estilbeno. Alguns dos compostos de P. alliacea (folhas), cumaria (raiz), isoarborinol, polifenóis (folhas), senfol (folhas), taninos (folhas), e tritiolaniacina (raiz).
        INDICAÇÕES FARMACOLÓGICAS:  Foi demonstrado que o extrato aquoso da planta apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica local, redução da atividade locomotora e produz aumento no liminar de convulsões induzidas por eletrochoque, sendo que a ação do pinitol está relacionada com efeito tóxico ao nível de sistema nervoso central. Pode induzir concentração do músculo liso, sendo este efeito descrito para o útero, íleo, traqueia, aorta e fundo gástrico.
          Além disto possui atividade antimicrobiana contra bactérias (Bacillus subtilis, Staphylococus aureus, Echerichia coli) e leveduras (Cândida Albicans). Não foi identificada ação antitumoral (QUEIROZ et al., 2000).

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Material artificial trata depressão usando magnetismo

A estimulação magnética transcraniana é uma técnica de estimulação do cérebro que vem sendo usada em diversas terapias.
Além de tratar casos difíceis de depressão, ela pode ajudar no diagnóstico de demências, acelerar o aprendizado e até melhorar a visão. Foi por meio da estimulação magnética transcraniana que, há poucos dias, um pesquisador controlou os movimentos de seu colega através do pensamento.
Agora, essas técnicas poderão ir ainda mais fundo no cérebro e se tornarem mais seletivas, graças a um material artificial, chamado metamaterial, que manipula ondas eletromagnéticas de uma forma controlada.
O material é composto por uma matriz de 64 bobinas metálicas circulares. O conjunto permite focalizar alvos no cérebro duas vezes mais profundamente do que os aparelhos atuais, e sem causar dor.
As bobinas criam um campo magnético flutuante que gera um fraco campo elétrico que pode viajar através do couro cabeludo e do crânio de forma não invasiva.O campo elétrico ativa os neurônios em partes específicas do cérebro, um órgão que pode ser visto com uma complexa rede elétrica.


Fonte única de energia
Exatamente como o processo elimina a depressão é algo ainda não bem compreendido pelos médicos.
O fato é que a estimulação magnética transcraniana tende a reduzir os sintomas em cerca de metade dos pacientes que não respondem aos antidepressivos.
Usando o novo metamaterial, Luis Hernandez-Garcia e seus colegas da Universidade de Michigan (EUA) conseguiram focalizar pontos no cérebro em profundidades de até 2,4 centímetros, excitando um volume do cérebro 2,6 vezes menor.
O protótipo também é muito mais simples e barato, necessitando apenas de uma fonte de energia, em vez de 64 fontes, uma para cada bobina, como seria o caso na tecnologia atual.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

NOVAS FORMAS FARMACÊUTICAS: IMPLANTES INTRAOCULARES PARA TRATAR DOENÇAS

Desenvolvido pela Faculdade de medicina da USP, um implante intraocular promete melhorar a visão de pacientes com doenças da retina que possam levar a cegueira. Com um tamanho muito pequeno, composto de um componente biodegradável (PLGA) e a Dexametasona, um corticosteroide; o dispositivo é implantado dentro do olho, utilizando a tecnologia de liberação prolongada de medicamento. Em 6 meses, ele se dissolve, sem a necessidade de utilizar colirios e medicamentos orais para este fim durante o período.
 O implante, resultado de dez anos de pesquisas, foi testado em 10 pacientes que participaram do primeiro estudo clínico da nova técnica. 
Os resultados mostraram que o implante age em doenças vasculares da retina que levam à redução da visão e várias doenças como edema de macula, retinopatia diabética, inflamação da úvea, degeneracao macular, toxoplasmose ocular e outras.



USP desenvolve implante intraocular para tratar diversos tipos de doenças












Além dos olhos

A técnica é muito versátil, e poderá ser aplicada em outras terapias além de doenças da retina, como o tratamento de doenças em outros órgãos e tecidos do corpo para evitar efeitos adversos de medicamentos.
Os pesquisadores prosseguirão para a segunda parte da fase de estudos, cujo início está previsto para janeiro de 2014, onde não há ainda previsão para início da comercialização, mas os testes clínicos em pacientes estão em fase avançada, o que constitui um pré-requisito para sua liberação.


sábado, 16 de novembro de 2013

Nova droga traz esperança

Tratamento em desenvolvimento na Universidade do Texas foi capaz de eliminar o vírus da hepatite C em praticamente todos os pacientes de uma pesquisa clínica

Nosso planeta tem hoje mais de 150 milhões de pessoas infectadas com o vírus da hepatite C, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas os números desta doença não se limitam por aí: ela é a responsável pela morte de cerca de 350 mil pessoas por ano e contamina outras três milhões.
São dado alarmantes, mas boas notícias, enfim surgiram ultimamente. Uma pesquisa que estava sendo desenvolvida na Universidade do Texas (EUA), foi  publicada na revista científica The Lancet,mostrando resultados promissores e que  podem ser a resposta para uma cura definitiva da hepatite C.
Mas o que é a Hepatite C?
Nada mais que uma doença causada por um  vírus, esta pode ser transmitida de várias formas como, pela via transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas ou outros artigos de higiene pessoal, como escovas de dente e alicates de unha, dentre outras.
De acordo com o Ministério da Saúde, a hepatite c se manifesta de forma silenciosa e nem sempre é possível detectar os seus sintomas. Alguns dos sinais que podem indicar a incidência da doença são cansaço, tontura, pele e olhos amarelados, além de febre e enjoo.
Testes clínicos
No experimento, uma série de testes foram realizados em 100 adultos contaminados, uma nova droga, que consiste na combinação dos medicamentos sofosbuvir e ledispavir, foi capaz de eliminar o vírus da doença em praticamente todos os participantes. Inclusive aqueles que já haviam tentado outros tratamentos e não obtiveram sucesso, as pessoas deste teste foram divididas em dois grupos. O primeiro era formado por 60 pacientes que nunca haviam feito nenhum tipo de tratamento e cujos fígados estavam livres de cirrose.
Já o segundo, composto por 40 pessoas, contava com participantes que já haviam passado por diferentes terapias mal sucedidas. Estes grupos foram divididos então em subgrupos, de acordo com a condição de cada pessoa, e cada um deles recebeu uma combinação de drogas.
Houve quem tivesse tomado apenas a mistura dos dois medicamentos e quem ingerisse ambos, mas combinados ainda com outra substância, a chamada ribavirin. Os testes duraram 12 semanas e os pacientes demonstraram sintomas como náuseas, anemia e dores de cabeça.
Os resultados, contudo, impressionaram. “Estas constatações sugerem que uma dose destes medicamentos, com ou sem ribaverin, tem o potencial de curar a maioria dos pacientes com hepatite C do genótipo 1, independentemente do seu histórico de tratamento ou da presença de cirrose”, informou a equipe.
Repercussão
Charles Gore, chefe do Fundo de Hepatite C, entidade britânica que busca a conscientização em relação à doença, foi um dos especialistas que vibrou com o resultado. “Estes novos antivirais são incrivelmente potentes e mostram que até os casos mais complicados podem ser tratáveis”, disse Gore em entrevista ao The Guardian.
O novo tratamento já está em análise da Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo americano que regula o setor farmacêutico. Em outubro, um painel de especialistas que aconselham o FDA sugeriu, de forma unânime, que a agência aprove a comercialização destas drogas experimentais. Ainda não há, contudo, nenhuma previsão de quando isso acontecerá. 
fonte: Exame