terça-feira, 19 de novembro de 2013

NOVAS FORMAS FARMACÊUTICAS: IMPLANTES INTRAOCULARES PARA TRATAR DOENÇAS

Desenvolvido pela Faculdade de medicina da USP, um implante intraocular promete melhorar a visão de pacientes com doenças da retina que possam levar a cegueira. Com um tamanho muito pequeno, composto de um componente biodegradável (PLGA) e a Dexametasona, um corticosteroide; o dispositivo é implantado dentro do olho, utilizando a tecnologia de liberação prolongada de medicamento. Em 6 meses, ele se dissolve, sem a necessidade de utilizar colirios e medicamentos orais para este fim durante o período.
 O implante, resultado de dez anos de pesquisas, foi testado em 10 pacientes que participaram do primeiro estudo clínico da nova técnica. 
Os resultados mostraram que o implante age em doenças vasculares da retina que levam à redução da visão e várias doenças como edema de macula, retinopatia diabética, inflamação da úvea, degeneracao macular, toxoplasmose ocular e outras.



USP desenvolve implante intraocular para tratar diversos tipos de doenças












Além dos olhos

A técnica é muito versátil, e poderá ser aplicada em outras terapias além de doenças da retina, como o tratamento de doenças em outros órgãos e tecidos do corpo para evitar efeitos adversos de medicamentos.
Os pesquisadores prosseguirão para a segunda parte da fase de estudos, cujo início está previsto para janeiro de 2014, onde não há ainda previsão para início da comercialização, mas os testes clínicos em pacientes estão em fase avançada, o que constitui um pré-requisito para sua liberação.


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