terça-feira, 12 de novembro de 2013

Uso de Bula para Medicamentos Manipulados


Atualmente as pessoas estão em busca da facilidade de acesso a algo que necessitem, pela falta de tempo e praticidade. Há algum tempo as farmácias de manipulação estão ofertando mais acessibilidade para seus clientes, fazendo com que a demanda de compra aumente.
Elas apresentam medicamentos em forma de cápsulas, comprimidos, pós, géis, cremes, supositórios, colírios, pirulitos e balas, fitoterápicos, facilitando o consumo. Em sua grande maioria os produtos precisam da receita médica, (alguns cosméticos dispensam a prescrição). Nela, o médico indica a quantidade exata de substância que precisa ser usada na fórmula.
Dados confirmam que 30% dos medicamentos mais vendidos em manipulados são da parte dermatológica, e o restante se divide em ginecologia, cirurgia plástica, endocrinologia e fitoterápicos.
Contudo, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que obriga as farmácias de manipulação a incluírem bula em seus medicamentos. Nela deverá conter, dados como contraindicações ao uso do remédio, possíveis interações medicamentosas e posologia para cada caso.
O Projeto de Lei – PL – 856/2007 e PL- 808/2011, detalha 11 itens obrigatórios para as bulas, como necessidade de guardar corretamente os medicamentos, em embalagem original e ao abrigo da luz e de mantê-lo longe de pias e lavatórios.
Segunda a proposta que tem como justificativa que “Os estabelecimentos, objeto da presente proposta, manipulam, dentre outras substâncias, aquelas de alto risco para o ser humano, como psicotrópicos, anfetaminas e ansiolíticos. Os medicamentos industrializados, produzidos em larga escala, possuem como obrigatoriedade para sua comercialização e distribuição a presença da bula (regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com a finalidade de esclarecer aos pacientes das reações, indicações e demais informações importantes para conhecimento sobre aquilo que foi prescrito.”
O mesmo ainda afirma que a regulamentação proposta tem caráter preventivo a visa garantir a saúde dos brasileiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não esqueça de incluir seu nome no final do comentário, ok?