A
mamona (Ricinus communis L.), é um arbusto, que geralmente mede
cerca de 2 metros de altura. Pertence à família Euphorbiaceae, tem origem
Afro-asiática, mais precisamente na região entre a Etiópia e a Índia. No
Brasil, a mamona encontrou excelentes condições para o seu desenvolvimento, já
que necessita de chuvas regulares no início de sua vegetação e crescimento, tal
como de período secos, necessários durante a maturação dos frutos. O seu principal produto é o óleo de mamona, também
chamado óleo de rícino, extraído pela prensagem das sementes, contém 90%
de ácido graxo ricinoléico, o qual confere ao óleo uma característica singular,
possibilitando ampla utilização na medicina popular, na industria química e
farmacêutica tornando a cultura da
mamona importante potencial econômico e estratégico ao país.
A
folha e o óleo da mamona apresentam propriedades laxativa, antiinflamatória,
analgésica, tônica, ação hepatoprotetora, diurética, galactogoga,
hipoglicemiante, emoliente, expectorante e propriedades antioxidantes. Além das
atividades purgativa,
acaricida, inseticida, larvicida, vermífuga, antiviral contra o vírus da herpes
simples tipo-1(HSV-1) e estomatite vesicular (VSV) e bactericida contra Pseudomonas,
Salmonella, Staphylococcus, Shigella, Serratia, Bacillus subtilis,
Staphylococcus albus e Staphylococcus aureus. Na
medicina popular a mamona é utilizada contra constipação intestinal, inflamações,
reumatismos, artrite, asma, catarata, cólera, cólica, dermatites, febres,
seborréias, tuberculoses, tumores, uretrites, enxaqueca, distúrbios menstruais,
problemas gastrointestinais, acne e queimaduras de sol. Contudo, a ingestão das sementes de mamona causam náuseas,
vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, nos casos
mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito. Apesar da alta
toxicidade das sementes de mamona, o óleo de rícino não é tóxico, visto que a
ricina, proteína tóxica das sementes, não é solúvel em lipídios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não esqueça de incluir seu nome no final do comentário, ok?