sexta-feira, 5 de abril de 2013

RASTREABILIDADE DE MEDICAMENTOS


Como forma de combate à falsificação de medicamentos a Agência  Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou um sistema que facilitará a rastreabilidade dos medicamentos, desde sua produção até a venda nas farmácias e drogarias. Vamos entender:

Na prática, a agência quer que cada remédio saia da fábrica com uma identificação única para saber exatamente de onde veio e para onde foi cada caixinha. O objetivo é reduzir a quantidade de medicamentos falsos e roubados no país. Mas mesmo com esse sistema implantado e funcionando, como vou saber se o medicamento que comprei é verdadeiro ou falso? O sistema é proposto da seguinte maneira: 


A indústria vai adicionar nas embalagens um pequeno código (QRCode), o mesmo que já é utilizado em outros tipos de produtos e que smartphones conseguem lê-los a partir de aplicativos como por exemplo o Barcode. Nele vão estar informações como número de lote, data de validade, numero de registro junto à Anvisa e uma espécie de RG, único para cada caixinha.



No momento em que o medicamento sair da indústria, ela terá que informar a ANVISA por meio do sistema, para qual distribuidor foi vendido, data da venda, quando foi despachado e informações de localização do distribuidor. Quando o medicamento chegar no distribuidor o processo de rastreabilidade continua a partir dele. O distribuidor tem que informar a ANVISA que recebeu o medicamento e para quais farmácias/drogarias repassou. As farmácias/drogarias por suas vez terão que informar que receberam os medicamentos além de informar quais já foram vendidos. Deste moda fica muito mais fácil identificar produtos roubados ou falsificados, já que medicamentos fraudados não tem origem comprovada na indústria.

“Ele é um produto que não está dentro da cadeia de fornecimento. Então ele é um produto falso, ou ele é um produto que entrou no Brasil ilegalmente”, afirma Sergio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma.

O comércio precisará investir em equipamentos, como leitores para o código. A indústria terá que refazer uma parte da linha de produção para estampar cada embalagem. Um lote em produção tem 60 mil caixinhas. Pela resolução em estudo, cada uma deles teria um código diferente.

O vice-presidente da empresa acha que esse será um desafio para indústria. “Criar uma identidade própria para cada uma das caixinhas gera uma dificuldade operacional para que você tenha que fazer essa impressão individual”, ressalta Alexandre Frangione.

Porém, já existem sistemas para produção desses pequenos códigos em larga escala. Pois é basicamente o famoso código de barra que já conhecemos, apenas modificado para outros tipos de leitores (leitores propriamente ditos e/ou celulares,tablets etc) e para gerar cada vez mais possibilidades de diferenciação.

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